Se você acha que tudo o que está acontecendo no Brasil pode
ser manipulação do próprio governo central, respire um pouco, e leia esse
texto, um pouco longo, mas que expõe coisas que talvez não lhe passaram pela
cabeça. Não é teoria da conspiração. São fatos já ocorridos e em curso...
Toda essa movimentação de rua está deixando claras algumas
coisas, confirmando as previsões de especialistas em jogos ideológicos e
dialética social:
a) Tudo foi manipulado pelo próprio Governo Central, que
financia (dentre tantas ONGs que lhe são úteis), por meio da falida Petrobrás,
o MPL - Movimento Passe Livre. O mote - passe livre, ou passagem gratuita para
todos - foi usado para colocar o povo nas ruas, organizando-se movimentações em
dezenas de cidades. Obtiveram êxito e se retiraram da bagunça que criaram.
b) Considerando-se que o brasileiro poderia encontrar em
tais movimentos - especialmente com a coincidência (será?) da campanha
publicitária de uma montadora de carros, o "Vem prá Rua!" -
conseguiu-se provocar a sua ida em massa para protestar contra tudo.
c) Estou certo de que foram contratados profissionais em
badernas populares, talvez até das FARCs e outros grupos terroristas, como
aventado por blogueiros e estudiosos do caso brasileiro, para
"apimentar" as manifestações, criando caos em centenas de cidades. Eu
mesmo vi vozes de comando desses bandidos profissionais em vários vídeos
passados na TV. A criação de um clima de insegurança em todos os sentidos,
serve como preparação para os próximos passos, especialmente o desejo popular
de mudanças rápidas. Sim, brasileiro quer tudo já. O imediatismo, criado por
anos de inflação, pacotes governamentais, insegurança institucional,
insegurança jurídica dentre outras mazelas criadas e/ou possibilitadas pelo
modelo concentrado de País, é um dos elementos mais presentes na esperança de
soluções.
d) Na última sexta feira, dia 21/06, um planejado
pronunciamento de um dos membros do esquema, propondo, no Senado, a extinção
dos partidos políticos - um dos principais alvos dos protestos sagazmente
provocados - e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Nada é por
acaso...
e) Dias depois, no início da semana seguinte, a Presidente
da República propõe um plebiscito para autorizar a realização de uma
Constituinte para fazer uma Reforma Política. Já se sabia que haveria reações e
ficou-se "apenas" com o plebiscito. Era exatamente o que queriam. os
partidos da base aliada já se acertaram com o Executivo e tudo está devidamente
preparado.
f) Segundo avaliações de cientistas sociais dentre outros
estudiosos em entrevistas à mídia, existe um risco de se conduzir um plebiscito
convocado para direções que podem levar o Brasil a uma aproximação muito perigosa
da extinção de diversas conquistas democráticas, com a ampliação da
concentração de poderes, a dificuldade de ação política de congressistas e
partidos, engessando-os "ao gosto do desgosto criado na população ao longo
de anos de desmandos e "mal feitos" de políticos e partidos".
O Brasil corre sério risco! É provável que até mesmo novos
partidos sejam proibidos de serem criados, por alguma novidade jurídica talvez
já preparada. É preciso rever toda a condução do processo de ocupação do
Estado, da Imprensa, das Universidades, da construção de uma plutocracia
subjugando grandes grupos econômicos às suas vontades em troca de benesses e
contratos, ações que se desenvolveram sob criterioso e maquiavélico
planejamento.
Eu não saberia dizer quando será o golpe final, o golpe de
misericórdia na Nação, tonta, envolvida com seus problemas do dia a dia, focada
no seu individualismo, alimentado pelo consumo facilitado, uma armadilha
acessória que endividou quase todos, agora ocupados e desesperados em pagar seus
débitos. A fuga rumo à uma breve e emocionada unidade coletiva se deu por
breves momentos de desabafo social nas ruas, sem que a massa perceba que está
sendo amplamente manipulada. Porque massa não pensa. Quem pensa é o indivíduo.
Ou seja, VOCÊ!
Tenho que lhe dizer que eles conseguiram ao longo dos anos,
e não é coisa apenas deste governo, concentrar 75% de todos os impostos que se
arrecadam no País. Então, concentrando-se dois terços de todos os recursos
produzidos por você juntamente com todo o poder, o que você pode esperar?
Temos saída? Penso que existem duas saídas. A primeira é
reconhecer o processo e, além de gritar pelas causas que, na verdade, são
efeitos desse modelo perversamente concentrado em Brasília, assinar o apoio ao
registro de um partido político que tem um projeto capaz de fazer frente a esse
monstruoso risco. Este partido, o Federalista, é um veículo necessário para
propor legalmente e democraticamente mudanças estruturais no País. E é o único.
Que mudanças são essas? Começa pela autonomia dos estados e cidades:
1. Tributária (cada estado e cidade fica com seus próprios
recursos arrecadados e para de enviar a maior parte para o governo Central;
2. Legislativa – você deixará de esperar por leis que nunca
serão votadas e ficará livre do risco de outras serem votadas contra o seu
desejo e o desejo do povo do seu estado;
3. Judiciário – justiça rápida e justa, acessível, sob
constituição estadual, que se submete à Federal.
4. Administrativo – Cada estado e cada cidade com liberdade
de verdade, ampla, para identificar melhor como usar os recursos e
potencialidades em todos os sentidos, sem a intromissão de gente que não sabe
nem onde fica sua cidade ou seu estado.
Ainda temos condições de fazer isso. Mas é imperativa a sua
ação imediata! Assinar e captar muitas outras assinaturas. Desesperadamente!
Porque a outra saída, correndo o risco de exagerar (e torcendo para eu estar
errado), é o aeroporto internacional.
Quanto tempo ainda temos? Não sei, mas o processo parece
estar se acelerando. Entre tapas e beijos, anestesia e gás lacrimogênio, está
se programando uma Síndrome de Imuno Deficiência Cívica da absoluta maioria da
população, e não haverá antídoto, exceto um golpe - ou novo contra-golpe
militar, começando tudo de novo...
São reflexões que me preocupam e me apavoram muito, porque
tenho no meu DNA toda essa leitura, já que, como filho de húngaros que passaram
por tudo isso, na Hungria e na Europa, desde Hitler até Stalin, reconheço de
longe tais ameaças. Pelo sim, pelo não, vamos desconcentrar os poderes,
trazê-los para os estados e municípios, pois além de nos livrar desse possível
mal, nos possibilitará resolver a maioria absoluta dos problemas nacionais.
O lado bom dos protestos é que se descobriu que é possível
sim, a conquista por um Povo unido, desde que saiba exatamente o que quer, sem
dispersão de temas. As reformas federalistas do Brasil podem vir rapidamente,
em 2014, se registrarmos o Federalista até setembro próximo. E, viabilizará, de
forma sustentável do ponto de vista econômico e social, a vida de todos os
brasileiros. A sua vida.
concordo contigo sr. Korontai. pena q quando tentei coletar assinaturas para teu partido as pessoas ñ kiseram levantar na justiça eleitoral os proprios dados. disseram q era burocracia d+, e é mesmo, e desistem. sinto muito, mas minhas mãos estão atadas.
ResponderExcluirEstamos conseguindo, aos poucos e de modo crescente. Sempre existe um jeito para quem quer fazer acontecer. melhor enfrentar um pouco de burocracia do que viver uma vida limitada em um país que limita seus cidadãos as serem escravos dos governantes, oligarcas e plutocratas. Quem quer, faz acontecer.
ResponderExcluirO Partido não é meu, sou apenas o fundador e lidero as ideias, mas o partido foi fundado para ser dos filiados, assim reza o estatuto. Está convidado a lê-lo no site do Federalistas.
Vamos em frente, não desista. Eu não desisti depois 23 anos... estamos quase lá.