quinta-feira, janeiro 07, 2016

A CARTA DA CORRUPÇÃO

“Só se destrói aquilo que se substitui” (Danton, na Revolução Francesa)

Nove entre dez brasileiros querem o impeachment. O Brasil passou a ser, provavelmente, um caso único ou raro no mundo, onde o ocupante tem menos de 10% de apoio do público e toda a Sociedade a favor de sua derrubada.
Nada do que foi feito para retirá-la do Poder deu certo.

A sensação de “o Brasil acabou” é ampla, irrestrita e geral. Com raríssimas exceções, as instituições apodreceram, não há mais como defendê-las, pois hoje vemos que foram criadas para dar privilégios, dinheiro e poder à esquerda e seus recebedores de mortadela de todos os tipos. A Constituição de 88, longe de servir para o governo da lei, foi feita para proteger da lei os governantes.
O sentimento é de decepção, raiva e justificado descrédito total a tudo. Somados ao desemprego crescente e quebradeira de empresas, o caldeirão tende a esquentar. E explodir. Mesmo que se consiga expurgar o PT e Dilma do Poder, resta o principal inimigo do Povo Brasileiro, que garantiu tudo isso que está acontecendo e, que vai continuar acontecendo, com ou sem Dilma: a Constituição! "Só se destrói o que se substitui", já ensinava o velho Danton.

Exatamente esse documento garante todas as maldades que vem se desenrolando no País. Essa é a visão do Federalismo, que prega a substituição constitucional há mais de 15 anos, já prevendo a situação inevitável que vivemos. Nada do que ocorre no Brasil hoje é anti-constitucional, mas tudo foi e é feito de acordo com o que ela prescreve. Quando não está lá, mas está de acordo com o espírito da Constituição de 88, o STF ajusta, como vimos no caso do impeachment da Dilma. Mais recentemente, o notável filósofo Olavo de Carvalho, em magistral e duro artigo publicado no Diário do Comércio em 29.10.15 (http://www.dcomercio.com.br/…/opini…/instituicoes_criminosas) também denuncia a Carta de 88 como documento que garante legalmente a subversão e existência das instituições criminosas e que tudo isso estava germinando no texto de 88, esperando para saltar do papel. Está claro que tudo isso foi saltando aos poucos, gerando instituições subversivas, pois servem ao partido e não ao povo. Todas elas são assim, graças à matriz! Os poucos que ainda lutam dignamente como o MPF e a Polícia Federal, estão sendo desarmados progressivamente com cortes de verbas e vinculação direta – e ilegal e imoral – ao Ministro da Justiça, que assim fica sabendo de cada operação antes de acontecer...

Daria um livro sobre a cornucópia de iniquidades e barbaridades imorais, ilegais e absurdas que se desenrolam pelo País. Mas está claríssimo que nada vai resolver o Brasil se a Constituição Federal não for substituída por um novo texto, livre dos truques socialistas que uma nova Constituinte faria. “Só se destrói aquilo que se substitui” alertava Danton, seguido de Comte, Nietzsche e Olavo de Carvalho. Os movimentos populares até hoje não geraram resultados porque, mesmo tendo centenas de milhares mobilizados em frente o Palácio do Planalto e milhões em todo o país, não tem nada para substituir o esquema de poder que se concentra em Brasília. Mas, nós, porque os Federalistas também são parte desses movimentos, temos sim uma proposta de Constituição elogiada por grandes inteligências do País e a ser aperfeiçoada em conjunto com nossos compatriotas. Já está na hora de na próxima manifestação, tomarmos o Palácio que é nosso e depor “todos”: Presidente, Congresso, STF e a carta magna da corrupção: a Constituição de 88.

Um ensaio, como dito, já está em discussão com a Sociedade em www.constitucionalfederalista.org.br com apenas 87 artigos e 19 Disposições Transitórias, trazendo a desconcentração dos poderes, um novo modelo federativo de estados autônomos e cidades livres para se autogerirem, com um novo sistema tributário que desonera as empresas e derruba os preços pela metade, e que reforma todo o sistema de segurança pública, produção legislativa penal, civil, administrativa, trabalhista dentre outras por parte dos estados federados, de forma autônoma, sob Princípios estabelecidos pela citada Carta. E que pode ser imposta pelos donos do País – o Povo - por meio de um Referendo. Ou até por uma intervenção civil. Imaginem na próxima manifestação, os verdadeiros representantes do povo, seguidos por centenas de milhares, entrando no Palácio do Planalto, com um Carta realmente do Povo em mãos e dizendo aos sujos que usurparam o poder e lá se encontram: ponham-se daqui para fora cachorros! A República da Corrupção e sua Constituição acabaram! A República da Liberdade e do Povo começa agora!

A questão está clara! Se os movimentos e o Povo quiserem mesmo limpar as instituições, evitando a destruição do País, isso só será possível eliminando a única peça que garante toda a maldade a qual se chegou, ou seja, a Constituição Federal de 1988. E a eliminação total só ocorre pela substituição total. Substituir a carta da corrupção, que dá força ao grupo do PT, por uma nova, que dá força ao povo. Fora socialistas, fora Dilma, e acima de tudo, fora Constituição de 88!
Só se destrói aquilo que se substitui .

4 comentários:

  1. Prezado Thomas.
    É como você mesmo diz:"Nada do que ocorre no Brasil hoje é anti-constitucional, mas tudo foi e é feito de acordo com o que ela prescreve." - Assim, se não concordamos com a Lei, devemos buscar mudá-la, de forma legal.

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  2. A Constituição é letra morta. Os três poderes respondem a um projeto extra nacional, o Diálogo Interamericano que projetou FHC e Lula. Na letra "morta" da lei maior estão todos os dispositivos para defenestrar toda a cambada, com auxílio dos militares. Os juristas mais respeitados ficam no bla bla bla, em cima do muro. Os movimentos de resistência estão desarticulados. A grande massa da população continua desinformada. A sociedade organizada continua em letargia. Esperamos o quê? Onde andam os homens respeitáveis desta nação, sejam civís ou militares para tomar a frente e liderar a reconstrução da pátria? Falam de "clamor popular" e me pergunto o que é isto. Que evento caracteriza o tal "clamor popular"? O Dicionário Priberam da Lingua PÇortuguesa, define-o como "A gritaria tumultuosa de reprovação que expressa descontentamento: os clamores de uma multidão." Nossa multidão já foi às ruas, grita todos os dias pelas mídias eletrônicas, a reprovação é medida pelas pesquisas... e os bandidos continuam encastelados nos palácios que pertencem aos brasileiros, alimentados por impostos extorsivos que atingem até os pedintes que com as poucas moedas da caridade pública vão à padaria comer um pão e café com a água branca que chamam leite, fraco lanche que embute impostos.
    Sei não! Se eu fosse militar de patente ou jurista eminente, pessoa com credibilidade e confiança, já teria mobilizado a tropa há muito tempo e cercado os palácios onde os bandidos se abrigam.

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    1. Concordo plenamente.
      Mas não vamos desistir. Ao contrário, nos fortalecemos!
      Vamos em frente!
      Vamos assinar o apoio ao registro do instrumento político do Povo para mudar isso tudo, pela via legal, do mesmo jeito que eles chegaram lá.
      www.movimentofederalista.org.br

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